Cidades

Avós recorrem a varas de família para conseguir acompanhar a vida dos netos

postado em 06/01/2013 07:00


Tudo não passa de uma grande amizade. Uma relação na qual educar e aprender não é uma imposição. Vale mais a troca de experiências, o repasse de valores e os momentos de diversão. A convivência entre avós e netos faz bem aos dois lados. Os mais vividos ganham novo fôlego para encarar os desafios diários. Para os mais novos, o amor doce e incondicional dá a segurança que as crianças precisam para se desenvolverem. Porém, um desentendimento entre pais e mães pode refletir diretamente nessas relações. Para evitar a quebra dos laços familiares, avôs e avós brigam com os filhos para garantir o direito de conviver com aqueles que consideram a continuidade de toda uma geração.

Além da vontade de acompanhar os primeiros passos, as palavras ou o dia em que os netos aprendem a ler, as crianças têm o direito constitucional de conviver com a família materna e a paterna. Manter esse vínculo, no entanto, nem sempre foi fácil para Ana*, 47 anos. O filho, a ex-companheira e a neta moraram com ela no primeiro ano da criança. Quando a relação acabou, os problemas para manter o contato começaram. ;Quando ela estava grávida, fizemos todo o enxoval, ajudávamos a criar a menina. Eles se separaram, e ela quis impedir esse convívio. Em algumas ocasiões, a condição para os encontros era o meu filho dizer que a amava (a ex-mulher);, relata Ana.

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