Os pivôs de irrigação, os grandes responsáveis pela riqueza rural de Cristalina, param na hora da novela e do telejornal. Se algum produtor desobedece a regra e molha a lavoura entre as 18h e as 21h, assume o risco de provocar apagões e paga mais caro por isso. Em meio à crise energética no país, a falta de quilowatts para suprir a demanda do campo é o principal gargalo da cidade com o maior Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário.
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Com três importantes indústrias alimentícias já instaladas na região, Cristalina só não acelera o processo de desenvolvimento econômico porque não há energia suficiente. O problema trava investimentos e empaca projetos de expansão da área irrigada. Estradas e pontes em estado precário de conservação e a dificuldade em transportar os trabalhadores rurais também impedem um avanço mais rápido do agronegócio.