Uma equipe do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal foi até o Hospital de Base de Brasília para realizar uma vistoria, passando pelo ambulatório e pelo centro cirúrgico. A visita deve resultar em um relatório com os problemas de atendimento do hospital.
O primeiro secretário do CRM, Dimitri Gabriel Homar, informou que algumas das salas do centro cirúrgico estão fechadas, passando por reformas, enquanto a fila de cirurgia só aumenta. Também faltam anestesistas no hospital e a fila para atendimento na ortopedia tampouco para de crescer.
A partir do relatório, a direção do hospital deve tomar as providências - que serão acompanhadas de perto pelo conselho.
O subsecretário de Atenção à Saúde, Roberto Bittencourt, admite que cinco salas do centro cirúrgico estão fechadas - segundo ele, outras 11 salas estão em pleno funcionamento. Apenas oito funcionavam desde a inauguração; as outras nunca tinham sido usadas e agora passam por reforma para uso a partir de determinação do governo.
Ele também informou que três salas foram inauguradas nesta quarta-feira (16/1), e as outras devem ficar prontas até o final de março. Atualmente, o HBDF opera com uma média de 60 a 70 anestesistas, e dos novos profissionais que tomaram posse nos hospitais do DF, nove devem ir para o HBDF, o que deve diminuir as filas de cirurgia. Também são aguardados equipamentos importados para melhorar o atendimento.