A chuva forte causa transtornos recorrentes no Distrito Federal. O Grupamento de Proteção Civil do Corpo de Bombeiros tem 46 pontos de alagamentos mapeados pela Seção de Análise de Risco. Locais onde bocas de lobo entopem, terras deslizam e vias ficam alagadas nesta época do ano, quando é comum motoristas ficarem presos em tesourinhas inundadas da Asa Norte. Em Taguatinga, no Riacho Fundo e no Gama, o sistema de escoamento também é falho, com água ultrapassando os limites do meio-fio. A força da água da chuva abre buracos nas pistas e provoca acidentes. Famílias ficam ilhadas em condomínios de baixa renda, como o Sol Nascente, em Ceilândia, e o Residencial do Bosque, em São Sebastião.
O levantamento feito pelos bombeiros leva em conta as chamadas recebidas pelo serviço 193. O diagnóstico com as causas das inundações é encaminhado às administrações regionais e à Defesa Civil, para providências no sentido de reduzir os acidentes e melhorar o trânsito. ;Quando um local alaga, a água pode adentrar as residências e trazer doenças. Os problemas vão desde danos materiais tanto para moradores e motoristas, quanto para pedestres, que correm risco de caírem em buracos. Na maioria das vezes, os alagamentos acontecem por causa de bueiros entupidos;, explica o sargento Carlos Reis, da Central de Gerenciamento de Desastres.
Confira a reportagem da TV Brasília
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