Cidades

Má conservação de edifícios de Brasília onera cofres públicos, diz TCDF

Auditoria do TCDF se debruça sobre mau estado de edificações como o Teatro Nacional, Museu da República e Ponte JK

postado em 17/01/2013 19:39
Relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) revela que deterioração de edificações públicas no DF fere Lei de Responsabilidade Fiscal. Rachaduras, fissuras nas estruturas, infiltrações e outras consequências da falta de manutenção geram gastos desnecessários.

Auditoria do TCDF se debruça sobre mau estado de edificações como o Teatro Nacional, Museu da República e Ponte JK

Auditores do TCDF passaram três meses vistoriando pontes, viadutos, prédios e monumentos públicos. Como exemplo da falta de manutenção, os técnicos apontam a ponte JK que passou por manutenção emergencial no início de 2011. "O Tesouro Distrital é onerado, pois o gestor só cuida de reparar o bem depois de deteriorado, gastando muito mais do que se tivesse realizado adequadamente sua manutenção".



O relatório aponta que a atividade de manutenção no DF é realizada de maneira improvisada, casual e não garante a integridade das edificações públicas.

Auditoria do TCDF se debruça sobre mau estado de edificações como o Teatro Nacional, Museu da República e Ponte JK

Teatro Nacional
O relatório aponta que o Teatro Nacional necessita urgentemente de reparos. As portas de acesso a algumas salas estão quebradas, as vigas estruturais apresentam rachaduras e há sinais de infiltração no telhado e nas paredes externas, além de mofo no carpete da Villa-Lobos. Os elevadores não funcionam, além do espaço reservado para o restaurante estar desativado e os camarins estão em péssimo estado de conservação.

Auditoria do TCDF se debruça sobre mau estado de edificações como o Teatro Nacional, Museu da República e Ponte JK

Museu da República
Inaugurado em 2006, trincas e rachaduras já são aparentes e todas as estruturas visitadas tinham sinais de infiltração, além de desagregação do concreto na face externa, elevadores com defeito, além de sistema de ar condicionado sem contrato próprio de reparo.

O Correio tentou contato com a Secretaria de Obras do Distrito Federal, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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