Cerca de 250 mil brasilienses e 16,5 mil estabelecimentos comerciais devem R$ 8 bilhões aos cofres públicos. Esse é o tamanho que a dívida ativa do Distrito Federal atingiu em dezembro do ano passado. De acordo com a Secretaria de Fazenda, a maior parte é de responsabilidade das empresas. Os contribuintes individuais devem R$ 1,1 bilhão em tributos, como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Caso não quitem os débitos, os inadimplentes inscritos na dívida ativa são acionados na Justiça e podem ter algum bem penhorado.
;Não temos uma comparação com os anos anteriores, mas posso afirmar que é um número bastante alto;, afirma o subsecretário de Receita do DF, Espedito Henrique Souza Junior. Segundo ele, ter o nome em dívida ativa pode trazer complicações ao contribuinte. ;Pessoas físicas que têm débitos podem receber uma notificação judicial. Para não perder os bens, a melhor maneira é negociar. A dívida pode ser dividida em até 60 vezes, dependendo do caso;, explica. Atualmente, o nome do devedor não vai para os cadastros de proteção ao crédito, mas a Secretaria de Fazenda já estuda a possibilidade. ;Quando está em dívida ativa, o contribuinte não tem problemas com os bancos, por exemplo, mas estamos analisando uma mudança;, afirma.