Cidades

Parentes de brasileiros mortos no Peru querem que investigação continue

Os familiares de geólogo e engenheiro mortos em 2011 recorrem à Presidência da República para que as autoridades peruanas não encerrem as investigações do caso

Paula Sarapu
postado em 21/01/2013 06:17

Os familiares do geólogo Mário Gramani Guedes e do engenheiro Mário Bittencourt pediram a intervenção do governo brasileiro na Justiça do Peru para evitar o arquivamento do processo que apura a morte de ambos. Eles foram encontrados dias depois de terem desaparecido em uma estrada à beira do Rio Marañon, na cidade de Pión, no norte do país. O episódio ocorreu em meados de 2011.

Na última quarta-feira, o professor da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Gramani Guedes, irmão do geólogo, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff na qual pede apoio para que as investigações prossigam. Na correspondência, Carlos relata o caso e fala sobre o andamento das apurações, que devem ser paralisadas pela Fiscalía de Bagua Grande, o equivalente ao Ministério Público brasileiro, embora ainda haja pendências.



A Justiça do Peru está em greve, e a Embaixada Brasileira ainda não foi notificada oficialmente. ;Infelizmente, não temos mais nada a fazer. O fiscal peruano que havia pedido as investigações foi trocado e o atual já sinalizou que vai pedir o arquivamento do processo, muito embora nenhuma das diligências tenham sido feitas;, afirma o servidor da UnB.

Os familiares de geólogo e engenheiro mortos em 2011 recorrem à Presidência da República para que as autoridades peruanas não encerrem as investigações do caso

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