Cidades

Motoboys planejam fazer manifestação em Ministério do Trabalho dia 1º

Manifestação será na véspera da entrada em vigor da regra que exige o curso de formação. Apenas 3 mil dos 40 mil profissionais foram às aulas. Para piorar, 1,2 mil não têm o certificado reconhecido

postado em 24/01/2013 07:15
Nivaldo Antonio mostra o certificado que ainda não é aceito pelo Detran: preocupação

As resoluções n; 350, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e n; 356, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelecem as regras para a profissão de motoboy, começam a valer em 2 de fevereiro. Mas, até agora, apenas 3 mil dos 40 mil profissionais do Distrito Federal, ou seja 7,5%, fizeram ou estão fazendo o curso obrigatório. Por isso, o Sindicato dos Motociclistas Profissionais do DF (Sindmoto) reivindica mais tempo até o início da fiscalização e promete fazer uma manifestação um dia antes da resolução entrar em vigor, em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego, às 16h. Além das aulas, o Denatran e o Contran determinam que os veículos tenham o emplacamento vermelho e exigem a instalação de uma série de equipamentos de segurança nas motocicletas.

O Sindmoto atribui ao custo das mudanças o atraso dos trabalhadores em se adequarem às novas regras. O valor do curso de 30 horas passa dos R$ 300, enquanto, nos estados, varia entre R$ 140 e R$ 160. Somando-se a instalação dos equipamentos, cada motoboy tem que desembolsar em torno de R$ 1,2 mil, segundo a entidade. ;A nossa revolta é porque o governo garantiu, em agosto de 2010, a doação de 10 mil coletes ao sindicato, a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para quem tem placa vermelha e o financiamento de motocicletas. Nada disso foi cumprido;, disse o presidente da entidade, Reivaldo Alves.

Manifestação será na véspera da entrada em vigor da regra que exige o curso de formação. Apenas 3 mil dos 40 mil profissionais foram às aulas. Para piorar, 1,2 mil não têm o certificado reconhecido

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação