postado em 24/01/2013 09:30
Os cinco acusados de , em fevereiro do ano passado, estão sendo julgados, por júri popular, nesta quinta-feira (24/1), no Tribunal do júri da cidade. O julgamento começou às 9h e até o moemento, cinco testemunhas foram ouvidas. Após a pausa para o almoço, será a vez dos réus deporem.
Entre as testemunhas ouvidas, está o vizinho dos moradores de rua, que foi quem socorreu as vítimas; o policial da 33; Delegacia de Polícia (Santa Maria) - o agente acompanhou as investigações do caso -; a filha do comerciante que teria pagado para os acusados atearem fogo nos mendigos e um jovem, que na época era menor - ele teria observado os réus praticarem o crime.
[SAIBAMAIS]De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o crime ocorreu quando um dos acusados, incomodado com a presença dos moradores de rua, Paulo Cézar Maia, 42 anos, e José Edson Miclos de Freitas, 26 anos, nas proximidades do comércio dele, ofereceu R$ 100 para quem o ajudasse a espantar as vítimas do local.
Um dos acusados teria ateado fogo na parte de trás de um sofá onde um dos mendigos estava deitado, mas as vítimas, com ajuda de populares, conseguiram apagar o fogo e voltaram a dormir. Mais tarde, os acusados teriam despejado gasolina sobre as vítimas e ateado fogo nelas.
O caso
O crime ocorreu na madrugada do dia 26 de fevereiro, na QR 118 conjunto H, em Santa Maria. Os suspeitos teriam ateado fogo em um sofá e depois nas duas vítimas. José Edson teve cerca de 63% do corpo queimado pelas chamas, e não resistiu.
Já o morador de rua, Paulo Cezar, que teve 22% do corpo queimado, sobreviveu. Testemunhas informaram que as vítimas foram atacadas após rirem dos agressores, que só tinham ateado fogo no sofá.
Já o morador de rua, Paulo Cezar, que teve 22% do corpo queimado, sobreviveu. Testemunhas informaram que as vítimas foram atacadas após rirem dos agressores, que só tinham ateado fogo no sofá.