postado em 01/02/2013 06:01
Embora o objetivo do governo fosse fechar 2012 com o índice de desemprego em apenas um dígito na capital, a taxa média do ano manteve-se estável e acima da meta. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), 12,3% dos brasilienses estavam sem ocupação no período, enquanto, em 2011, eram 12,4% ; queda de apenas 0,1 ponto percentual. Ainda assim, o número foi o menor desde o início do estudo, em 1992. No total, foram criados 40 mil postos de trabalho.
;Foi um fenômeno incomum, porque pessoas ingressaram na População Economicamente Ativa (PEA) em maior número do que as vagas criadas. Então, apesar da criação de postos de trabalho, muitos ficaram desempregados;, justificou Daniel Biagion, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os setores que mais contrataram em 2012 foram Serviços, com 29 mil novos postos, o equivalente a um crescimento de 3,4%; Construção Civil, com 8 mil vagas (10% de incremento); e Comércio, com 9 mil (1,3%).
O rendimento médio real dos ocupados teve alta de 3,8% no período, em relação a 2011, e chegou a R$ 2.270. O provento dos assalariados, entretanto, teve uma pequena variação de 1% e ficou em R$ 2.380 em 2012. As taxas de desemprego ainda apresentam grande diferença entre homens e mulheres, com 9,6% e 15,1%, respectivamente. Os jovens são os mais prejudicados com a pressão no mercado de trabalho. O índice de desocupados chega a 27,2% entre pessoas de 16 a 24 anos.