Cidades

Em entrevista, novo presidente do BRB promete medidas para reforçar banco

Paulo Roberto Evangelista de Lima anuncia que prioridades serão melhorar o atendimento ao público, modernizar a rede de informática e diversificar a carteira de clientes, principalmente entre as pessoas jurídicas. Instituição quer crescer no Centro-Oeste

postado em 04/02/2013 06:04 / atualizado em 14/10/2020 11:36

Até o início de março, será divulgado o balanço com os resultados finais de 2012 do Banco de Brasília (BRB). Os números devem ajudar a sustentar o discurso do presidente recém-empossado, Paulo Roberto Evangelista de Lima, para quem a instituição, cujo acionista controlador é o Governo do Distrito Federal, cresce de maneira sustentável. O executivo, que fez carreira no Banco do Brasil, é o quarto presidente do BRB nos últimos dois anos.

Com a recomendação de fortalecer o banco regional diante da acirrada concorrência no sistema financeiro brasileiro, Lima promete melhorar o atendimento, modernizar a rede de informática e diversificar a carteira de clientes. Desde o início do ano, uma empresa de consultoria contratada pelo BRB atua em todos os departamentos da instituição para diminuir despesas e aprimorar a gestão. O executivo garante ainda que a ampliação da instituição levará à necessidade de aumentar o quadro de servidores. Somente este ano, serão contratados 400 aprovados em concurso já realizado pela instituição. Leia os principais trechos da entrevista com o novo presidente.


Qual será o foco da sua gestão?
Nosso foco é crescer e, para isso, temos de fortalecer todas as carteiras. Somos o banco dos servidores do GDF (que representam mais de 80% dos clientes pessoa física), mas não podemos ficar dependentes disso. Temos de procurar novos negócios na indústria, no comércio, além de nos envolvermos mais em projetos de investimento e infraestrutura. A atuação no agronegócio e a participação no FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) também podem crescer muito.

A tecnologia do banco é encarada como problema antigo. Como resolver isso?
De fato, não é uma preocupação nova. Antes do governo Agnelo, não havia uma escolha. Não estou dizendo que fizeram certo ou errado, mas faltou optar pelo crescimento da instituição. Por isso, a tecnologia ficou defasada, e os servidores ficaram sem saber qual o melhor caminho. Já visitei algumas agências e é certo que precisamos investir para melhorar o ambiente desses espaços.

Paulo Roberto Evangelista de Lima anuncia que prioridades serão melhorar o atendimento ao público, modernizar a rede de informática e diversificar a carteira de clientes, principalmente entre as pessoas jurídicas. Instituição quer crescer no Centro-Oeste

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