Cidades

Por conta da violência e das drogas, comércio no Plano Piloto perde força

Diante da escalada do crack e da dificuldade que os clientes enfrentam para estacionar, vendas no comércio das entrequadras e da W3 perdem força. Na Asa Norte, 18,68% dos pontos estão desativados, enquanto na Sul o percentual é de 8,27%

postado em 05/02/2013 06:02
Na comercial da 116 Norte, há 40 lojas vagas: moradores de rua e usuários de drogas intimidam comerciantes e frequentadores do local

Pelo projeto original de Brasília, as entrequadras deveriam servir como comércio de vizinhança para atender a população do Plano Piloto. Ali, os moradores encontrariam de tudo um pouco e teriam atendidas as necessidades básicas de consumo. Mas o rápido crescimento da capital fez muita coisa não sair como planejado. A dificuldade em estacionar, a insegurança e os preços dos imóveis têm expulsado clientes e empresários das comerciais das asas Sul e Norte.

Levantamento inédito da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), obtido com exclusividade pelo Correio, comprova uma percepção que incomoda o setor produtivo e chama a atenção dos próprios frequentadores das entrequadras: o número considerável de lojas fechadas. Na Asa Norte, 18,68% dos 3.876 pontos estão desativados, incluindo estabelecimentos à venda, para alugar ou em reforma. Do lado sul, o percentual é de 8,27%, em um universo de 2.467.

Diante da escalada do crack e da dificuldade que os clientes enfrentam para estacionar, vendas no comércio das entrequadras e da W3 perdem força. Na Asa Norte, 18,68% dos pontos estão desativados, enquanto na Sul o percentual é de 8,27%


Diante da escalada do crack e da dificuldade que os clientes enfrentam para estacionar, vendas no comércio das entrequadras e da W3 perdem força. Na Asa Norte, 18,68% dos pontos estão desativados, enquanto na Sul o percentual é de 8,27%

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação