Policiais da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM) prenderam, na manhã desta quarta-feira (5/2), em Ceilândia, duas pessoas pelo crime de contrabando de cigarros. Com a dupla foram apreendidos cerca de 6.500 maços de cigarros vindos do Paraguai e do Uruguai, que seriam comercializados clandestinamente no país.
De acordo com o delegado Luiz Henrique Sampaio, o comércio de cigarros contrabandeados está aumentando consideravelmente nas cidades satélites. "Aproximadamente 30% dos estabelecimentos vendem cigarros oriundos do contrabando [nas cidades satélites]". Segundo Sampaio, o cigarro nacional é vendido, em média, por R$ 3,50, já o contrabandeado custa no máximo R$ 2,50".
A prisão dos suspeitos faz parte da Operação Nicotina 2 da Polícia Civil do Distrito Federal. Um dos presos é dono de uma padaria em Ceilândia. O outro, de acordo com o delegado, fornecia o produto para mais 15 estabelecimentos.
O dono da padaria comprava o maço de cigarro por R$ 1,20 e revendia por R$ 2,50. Sampaio explicou que no Brasil há uma lei que fixa o preço mínimo em R$ 3 o maço.
Os produtos contrabandeados, além de não pagarem imposto, não passam passam pelo controle sanitário brasileiro, segundo a polícia. Eles podem ser contaminados com agrotóxicos, substâncias ilícitas e até mesmo insetos, o que traz riscos ainda maiores à saúde do que causado pelos cigarros nacionais.
Se condenados, os suspeitos podem pegar de um a quatro anos de prisão.
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