A Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) realizou uma operação nesta quarta-feira (6/2) em cinco regiões administrativas do DF, com objetivo de inibir o comércio irregular de frutas e a venda de mídias piratas.
O flagrante ocorreu durante ação conjunta entre a Seops e a Polícia Militar, na quadra 102/103, do Recanto das Emas. Os agentes conseguiram abordar uma vendedora com 700 unidades de mídias piratas.
A mulher pagou fiança de R$ 300 e foi liberada. As mídias ficaram na delegacia para perícia. Se condenada, ela poderá pegar até quatro anos de prisão e pagar multa.
A fiscalização também passou no centro do Gama, onde recolheu 630 CDs e DVDs abandonados pelos vendedores. Outras 400 mídias foram encontradas em frente a um supermercado, em Santa Maria.
Os materiais apreendidos seguirão para o depósito da Central de Guarda de Objetos de Crime (Cegoc), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para análise e destruição.
A equipe de fiscalização interceptou nove pontos de venda de frutas nas margens da Epia, na Asa Norte. Sem autorização, as duas toneladas eram comercializadas em barracas improvidas de lona e madeira.
Foram necessários dois caminhões para recolher o entulho resultante das estruturas e as frutas. Se forem próprias para o consumo, os perecíveis serão doados a entidades cadastradas na Agefis.
Faixas
O anúncio das frutas apreendidas na Epia Norte era feito em faixas espalhadas ao longo da rodovia, o que dificultava a visão dos motoristas que passavam por ali. Um total de 60 faixas foram retiradas.
Outras 69 faixas acabaram retiradas, em Vicente Pires e em toda a extensão da EPTG. Só nessa via foram 18. A maioria era anúncio de planos de saúde. Os materiais devem ser analisados em levantamento da Agefis. A multa para a exposição de faixas nas vias públicas varia de R$ 360 a R$ 1,8 mil.