Nesta quinta-feira (7/2), em fiscalização realizada pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e pela Polícia Militar, foram recolhidos 6,6 mil CDs e DVDs piratas.
A operação teve como alvos bancas que trabalhavam com produto ilegal no Recanto das Emas, em São Sebastião, no Paranoá e no Itapoã. Os vendedores fugiram quando perceberam a chegada da fiscalização e ninguém foi preso. O primeiro local visitado, ainda pela manhã, foi a avenida principal do Recanto das Emas, próximo a um supermercado. Cerca de 900 mídias foram recolhidas. Outras 700 eram vendidas próximo a uma parada de ônibus, entre as quadras 102 e 103.
À tarde, outra equipe percorreu as principais avenidas de São Sebastião. Na Avenida Comercial, no centro da cidade, 800 CDs e DVDs foram apreendidos. Em frente à Feira Central, 1,2 mil mídias também foram recolhidas. O centro do Itapoã foi o que registrou maior volume de apreensões: 4,2 mil unidades. Os materiais recolhidos durante a fiscalização seguem agora para o depósito da Central de Guarda de Objetos de Crime (Cegoc), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Após análise e o devido trâmite judicial, devem ser destruídas.
Comércio irregular
Contra o comércio irregular de ambulantes, uma ação caratér preventivo ocupou a área central de Taguatinga e percorreu as principais avenidas do Núcleo Bandeirante, apreendendo 105 kg de frutas que eram vendidas em área pública sem autorização.
Os alimentos foram levados ao depósito da Agefis e poderão ser doados a entidades cadastradas após análise que vai verificar se eles estão próprios para consumo.
Sobradinho
Em outra operação da Seops, juntamente com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), foram retiradas 180 estruturas de madeira em uma área rural de Sobradinho. O local é conhecido como Fazenda Sálvia, localizado no Km 3,5 da DF 330.
Cerca de 140 famílias do Movimento de Apoio aos Trabalhadores Rurais (MATR), que estavam na área, foram transferidas para outro local também na Fazenda Sálvia, após acordo entre os integrantes do movimento, a Ouvidoria Agrária Nacional, o GDF e o governo federal. A transferência ocorreu de forma pacífica.
[SAIBAMAIS]Pelo acordo, as famílias devem permanecer em um terreno de cinco hectares do governo federal até que sejam definidas as questões relativas ao assentamento.
Operações do Comitê
Outras equipes do Comitê de Combate, formada pelos órgãos fizeram uma operação para conter o uso irregular do solo. As fiscalizações ocorreram no Núcleo Rural Córrego do Tamanduá, no Paranoá, e em Sol Nascente - Ceilândia.
Durante a operação, sete construções foram derrubadas e mais de1,5 km de cerca foi retirado. A Agefis ainda emitiu 18 intimações demolitórias. O documento dá um prazo de cinco dias para que moradores retirem por conta própria as edificações que construíram sem autorização do governo, sob pena de multa. O comitê voltará para vistoria na próxima semana.