Cidades

Apreensões de mídias piratas ultrapassam 1,2 milhões em 2012

Apesar do aumento na fiscalização, o número de CDs e DVDs piratas apreendidos apresentou pouca variação

postado em 08/02/2013 19:06
Entre janeiro e dezembro do ano passado, a apreensão de mídias piratas atingiu a marca dos 1.279.580

O número de CDs e DVDs piratas apreendidos no último ano ultrapassou o valor de RS 1,2 milhões. Entre janeiro e dezembro do ano passado, a apreensão de mídias piratas atingiu a marca dos 1.279.580. No mesmo período de 2011, o saldo chegou a 1.143.364. Os dados foram fornecidos pela Secretaria de Estado da Ordem Pública e Social (Seops) durante uma coletiva de imprensa.

O motivo apresentado pela Seops para a variação de pouco mais de 11% na comparação com o último ano é a mudança no foco das ações ocorridas em 2012, que passaram a priorizar a prevenção. Em 2011, o comitê de de Combate à Pirataria realizou 513 intervenções. No ano passado, esse número chegou a 865.

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[SAIBAMAIS]Como consequência dessa estratégia, o GDF registrou um número cada vez menor de apreensões. Um dos exemplos dessa queda é a Feira dos Importados de Taguatinga, antes considerada o maior ponto de fabricação, distribuição e venda de mídias piratas no DF. Com somente uma operação em 2011, foram apreendidas 780 mil mídias piratas no local. Em 2012, mesmo com 12 operações, foram recolhidas no local cerca de 465 mil unidades do material ilegal, o que representa uma queda de 40%.

O secretário da Ordem Pública e Social (SEOPS), José G. Farias Rodrigues, acrescentou: ;Nós planejamos ações que permitiram a retirada de circulação de milhares de CDs e DVDs piratas de uma só vez em feiras famosas pelo comércio ilegal. Os vendedores perceberam que o cerco estava se fechando. Hoje não há venda de mídias piratas nas bancas desta Feira;.

Alerta

A SEOPS alerta ainda que os produtos piratas não passam por qualquer vistoria técnica e, por isso, há o risco de intoxicação. Quando se compra no comércio irregular não existe garantia para o comprador. O Código de Defesa do Consumidor protege somente aqueles que adquirem mercadorias com a emissão de nota fiscal. Os alimentos não têm informação sobre a procedência ou acondicionamento, o que pode representar risco à saúde. Ao comprar produtos desses vendedores o cidadão está, também, incentivando o crescimento da informalidade.

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