Cidades

MTST continua ocupando prédio e diz que não há previsão para sair do local

Grupo se reunirá com o GDF na tarde desta quarta-feira para tentar chegar em um acordo

postado em 20/02/2013 13:10
De acordo com decisão judicial, os , que ocupam um prédio em Águas Claras, deveriam ter deixado o local na segunda-feira (18/2), mas eles ainda não sairam.

Uma reunião nesta quarta-feira (20/2) entre MTST e Governo do DF pode decidir o destino dos manifestantes. Entretanto, um dos líderes do movimento, Edson da Silva, informou que o grupo ; não vai sair do local; e que não há previsão para que eles desocupem o prédio.
Prédio em Águas Claras invadido pelo MTST
[SAIBAMAIS]Os trabalhadores que pleiteiam com o governo por moradia vão se reunir nesta tarde com o Seretário de governo e assessores, no Palácio do Buriti. De acordo com a Secretaria de Comunicação do GDF, o encontro tem por objetivo chegar em um acordo com os manifestantes.

O prédio pertence ao empresário Abdalla Jarjour. No pedido de desocupação, Jarjour afirmou que está construindo na área de 104 mil m; um Centro de Ensino Superior, já com alvará de construção. "Desde 1978 ele é dono do terreno e até hoje nada funciona no local. A obra do que seria um shopping está parada há vinte anos;, afirma Érika Medeiros, advoga da Assessoria Jurídica Universitária Popular (Ajup) da Universidade de Brasília (UnB), que defende o movimento.

Histórico


Os integrantes do MTST são famílias que lutam por moradia desde 2010. No ano passado, ocuparam terreno em Ceilândia. Saíram quando o Governo do Distrito Federal se comprometeu a cadastrar os integrantes do movimento, viabilizar a construção das casas e estruturar uma política de auxílio moradia.

Quando deixaram a comunidade em Ceilândia, em maio de 2012, cada família passou a receber R$ 408 por mês, como auxílio vulnerabilidade. O benefício, no entanto, por lei, é temporário. No caso, durou três meses. Segundo o acordo com o governo, haveria a prorrogação por meio de medida emergencial, até que as famílias tivessem acesso ao Programa Minha Casa Minha Vida.

O GDF informou que atualmente o movimento está em processo de cadastramento no programa Morar Bem - que distribui habitações do programa federal Minha Casa, Minha Vida.

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