A Rápido Brasília, Viva Brasília e Rápido Veneza, do Grupo Amaral, estão em incontestável decadência, a ponto de o Governo do Distrito Federal (GDF) ter assumido o controle da operação dos ônibus das três permissionárias para garantir os serviços à população. Mesmo assim, uma empresa ligada ao ex-senador Valmir Amaral (PTB-DF), em nome da mulher dele, Lúcia Amaral, mãe de seus três filhos, está no páreo para conquistar um dos três últimos lotes da licitação em curso para exploração do transporte coletivo. Sem experiência no mercado, a Transporte Cidade Brasília integra o Consórcio Metropolitano, que apresentou proposta para participar da concorrência no último dia 4. Entrou na sociedade como investidora, com outras três empresas que já atuam no sistema ; a MCS, a Rota do Sol e a Cootransp.
Dividida em cinco bacias, a licitação já contemplou duas empresas que hoje operam nas regiões administrativas ; a Pioneira, da família Constantino, e a São José, que cobrem, respectivamente, as regiões Sudeste e Noroeste do DF. A empresa da mulher de Valmir Amaral tenta conseguir um contrato para atuar nas cidades do Sudoeste, Centro-Oeste e Norte do Distrito Federal, que estão contempladas nos lotes três, quatro e um da concorrência. Se for vitoriosa, a empresa poderá rodar até mesmo em Sobradinho e Planaltina, onde o Grupo Amaral hoje mantém seu principal sustento. Para poder participar, Lúcia Amaral constituiu uma firma que está com o nome limpo na praça. Ao contrário das três empresas sob intervenção, a Transporte Cidade Brasília conseguiu apresentar certidões negativas relacionadas a tributos e encargos sociais.
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