Embora abrigue a capital da República, o Distrito Federal sofre com a precariedade de um serviço básico. O DF conta com um dos piores índices relacionados ao fornecimento de energia. Apenas no ano passado, cada brasiliense ficou, em média, 20 horas às escuras - número acima da média nacional, estimada em aproximadamente 18 horas e meia; e também superior ao teto previsto para a região, calculado em pouco mais de 12 horas.
Além disso, enquanto o Brasil registrou uma queda na quantidade de apagões, Brasília viu essa estatística subir: ao longo de 2012, foram cerca de 18 episódios de desabastecimento, frente a 13 verificados no ano anterior. Esse foi o pior desempenho da Companhia Energética de Brasília (CEB) desde 2000, quando surgiram os indicadores.
Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que já em 2011 havia classificado a CEB como uma das empresas brasileiras de pior desempenho. No ranking mais recente da autarquia, a operadora candanga ocupou o 27; lugar, entre as 33 empresas de grande porte do Brasil.
Devido a todos esses problemas, a companhia responsável por atender mais de 887 mil consumidores precisou desembolsar R$ 9.339.341,08 em compensações no ano passado. O valor é resultado de quase 2,5 milhões de multas pagas a usuários devido a interrupções no abastecimento. O montante acumulado por todas as concessionárias do país chegou a R$ 415,38 milhões, em 2012.
Confira a reportagem da TV Brasília
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