postado em 11/03/2013 06:00

Nas aulas de física e de química dos alunos de uma escola na região rural Incra 8, em Brazlândia, nada de livros, equações e calculadora. Em vez disso, uma lata de alumínio pintada de preto com um pequeno furo na lateral. No interior, um papel especial sensível à luz. Dentro do espaço de menos de 7m2, os estudantes agrupam-se para receber as primeiras lições sobre fotografia por meio da técnica conhecida como pinhole. Ao mesmo tempo, eles aprendem sobre noções de ótica e experimentam revelar fotografias utilizando reagentes químicos.
;Mais do que se apropriar de técnicas da fotografia, eu ensino os alunos a exercitarem o cérebro, a abstrair;, explica o fotógrafo José Rosa, idealizador do projeto Fotolata, que desembarcou no Centro de Ensino Fundamental Incra 8 desde a semana passada e deve ficar na escola até amanhã. O trailer, na entrada do colégio chama a atenção dos curiosos. Lá dentro, funciona uma câmara escura: um verdadeiro estúdio fotográfico onde pode-se tirar e revelar fotos. ;É uma máquina fotográfica gigante;, descreve José.
