Cidades

Inconformado com término, homem atira em mulher e em outras duas pessoas

O suspeito teria atirado em um colega de trabalho da mulher e baleado uma terceira pessoa, durante fuga

Luiz Calcagno
postado em 18/03/2013 10:17
Imagem mostra fachada da loja onde Ivoneide foi baleada: ex atirou cinco vezes
Um homem, inconformado com o fim do relacionamento, tentou matar a mulher na manhã desta segunda-feira (18/3), em Taguatinga. O suspeito, até o momento identificado apenas como Cássio, teria dado cinco tiros em Ivoneide de Oliveira Santana, de aproximadamente 24 anos, depois de sequestrá-la, segundo a PM. Os dois têm um filho de quatro anos.

O crime ocorreu em uma pet shop, na QNJ 27. Funcionários do estabelecimento contam que Ivoneide, funcionária do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foi baleada na loja. Ela e Cássio chegaram em um Palio, por volta de 9h50. A mulher saiu do carro, e Cassio disparou três tiros, segundo testemunhas. Ela conseguiu correr cerca de 150 metros e caiu já dentro da loja, onde levou mais dois tiros. A vítima foi encaminhada para o Hospital Regional de Ceilândia, em estado grave, onde passa por cirurgia, segundo a Secretaria de Saúde.

Cássio é também suspeito de atirar no chefe da ex-mulher, Saulo Israel Couto, 26 anos, que foi resgatado pelo helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele tem estado de saúde grave, porém estável, sem risco de morte, no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Inicialmente, a PM havia informado que uma terceira pessoa tinha sido baleada, mas depois o delegado afirmou que apenas duas foram vítimas dos disparos.

[SAIBAMAIS]Imagens do circuito interno de TV do pet shop podem ajudar a polícia a identificar o suspeito. De acordo com a assessoria de imprensa da PM, Cássio ainda não foi preso.

Ameaças

À polícia, a mãe da vítima contou que ela havia sido ameaçada por ele na segunda-feira (11/3). Levada por ele a um matagal em Brazlândia, Ivoneide foi amarrada. Durante a tortura psicológica, Cássio, que estava armado, deu um tiro para cima.

A mulher conseguiu conversar e convencê-lo a não matá-la. Depois da agressão, ela passou a morar com a mãe, onde reside desde então. O delegado da 17; DP ofereceu moradia em uma casa abrigo, mas a mulher recusou por acreditar que ele não seria capaz de tentar matá-la.

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