Cidades

Desde sábado, três mulheres sofreram ataques; índices assustam o DF

Homem dispara contra a ex-companheira e ainda atira no chefe dela por desconfiar que os dois tinham um relacionamento. Mesmo assim, sobrevivem ao crime praticado em Taguatinga

Luiz Calcagno
postado em 19/03/2013 06:40
Homem dispara contra a ex-companheira e ainda atira no chefe dela por desconfiar que os dois tinham um relacionamento. Mesmo assim, sobrevivem ao crime praticado em Taguatinga

Uma semana após amarrar a ex-mulher e ameaçá-la de morte, Cássio Santana da Cruz, 33 anos, planejou executar pelo menos dois homicídios no mesmo dia. Em um intervalo de minutos, ele disparou cinco vezes contra a antiga companheira Ivoneide de Oliveira Santana, 24 anos, e seis contra Saulo Israel Couto Barreto, 26 ; o acusado acreditava que esse último seria namorado dela.

O primeiro crime aconteceu às 9h48, na comercial da QNJ 25. O segundo, minutos depois, na Área Especial 9 da QNG, no depósito do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), ambos em Taguatinga Norte. As duas vítimas sobreviveram e estão internadas no Hospital Regional de Ceilândia e no Hospital de Base do DF, respectivamente. Não correm risco de morte. No DF, assustam os seguidos casos de violência contra a mulher. Ontem à tarde, uma estudante foi esfaqueada em Sobradinho. No sábado, uma moradora do Gama, de 43 anos, morreu assassinada.



A fiscal do SLU Ivoneide trabalhava quando Cássio a abordou em um Palio prata. Ele tentou colocá-la à força dentro do veículo, mas a vítima escapou. Na luta, ele disparou três vezes contra ela. Quem passava pela rua correu ao ouvir os tiros. Houve um princípio de tumulto. Atingida na barriga, a vítima correu cerca de 150 metros e se abrigou em um pet shop. O ex-marido a perseguiu. No estabelecimento comercial, diante de câmeras e de várias testemunhas, ele disparou mais duas vezes, na barriga e na perna da jovem. Em seguida, saiu ao encontro de Saulo.

Homem dispara contra a ex-companheira e ainda atira no chefe dela por desconfiar que os dois tinham um relacionamento. Mesmo assim, sobrevivem ao crime praticado em Taguatinga

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