Adriana Bernardes
postado em 02/04/2013 17:26
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu o arquivamento do caso Marcelo Dino. No entendimento do promotor Diaulas Ribeiro, da Pró-Vida, os supostos erros médicos apontados no inquérito policial não foram determinantes para a morte do adolescente, em 14/2/2012. O jovem, à época com 13 anos, morreu no Hospital Santa Lúcia, após sofrer uma crise asmática.[SAIBAMAIS]O processo agora será analisado por um juiz. Prevalecendo o entendimento do MP, a médica e a técnica de enfermagem responsáveis pelo atendimento ao adolescente estão isentas de qualquer responsabilidade pela morte dele. Mas caso o juiz entenda que há indícios de conduta criminosa, a procuradoria do MP assume o processo.
Em nota, Flávio Dino, o pai de Marcelo, lamentou a decisão do MP. "O lamentável pedido da Promotoria da Saúde não nos surpreende. Já esperávamos por isso, sobretudo após o pedido de arquivamento do caso de Duvanier. Por isso mesmo, ingressamos no ano passado com ação penal contra a médica, que ainda tramita", desabafou.
Crise de asma
Em 13/2/2012, Marcelo Dino teve uma crise asmática no Colégio Marista da 609 Sul, enquanto praticava atividades esportivas. A mãe dele foi acionada e o estudante deu entrada no Hospital Santa Lúcia pouco depois do meio-dia. O garoto foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica. Por volta das 6h do dia seguinte, ele apresentou a segunda crise mais grave.
O jovem estava com dificuldades para respirar e os médicos tentaram, sem sucesso, reanimá-lo com medicamentos e massagens. Os pais de Marcelo, Flávio Dino e a professora universitária Deane Fonseca, presenciaram as tentativas médicas em salvar o garoto. No mesmo dia da morte, o tio de Marcelo, o procurador da República Nicolau Dino, registrou uma ocorrência na 1; DP (Asa Sul), acusando o hospital de negligência.
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