Cidades

Morte de professora coloca em xeque a segurança nas garagens dos shoppings

O Correio percorreu seis centros comerciais e em todos encontrou gente que não tem total confiança no monitoramento

postado em 03/04/2013 06:03
Patrícia Lemgruber defende a revisão dos planos de vigilância dos estacionamentos fechados.

O assassinato da professora Christiane Mattos, 37 anos, levanta uma discussão sobre a segurança nos estacionamentos privados dos shoppings do Distrito Federal. Em muitos deles, os frequentadores sentem medo, mesmo deixando os veículos em garagens pagas e equipadas com sistema de câmeras e vigilância armada. A maior reclamação é em relação ao número reduzido de guardas circulando entre os carros. A educadora morta por Walisson Santos Lemos, 23 anos, foi abordada no subsolo do Pátio Brasil, na tarde da última quinta-feira. Simulando estar armado, o acusado rendeu a mulher e ordenou que ela dirigisse até o Parque da Cidade, segundo a investigação. No estacionamento 9, ela foi assassinada.

Ontem, o Correio percorreu seis shoppings da cidade. Em cinco, a reportagem percebeu falhas na segurança. No centro comercial onde a docente acabou rendida, na Asa Sul, a equipe do jornal constatou, pela manhã, que apenas um funcionário em uma moto era responsável por percorrer os três pisos. Outros dois faziam ronda a pé. No G1, o mesmo onde Christiane pagou o tíquete, a iluminação é precária e a presença de sentinelas não é constante. No terceiro piso, a segurança é ainda frágil. No local, há um guichê de pagamento, mas estava fechado. Como havia poucos carros parados no andar, o espaço contava com alguns vigias.

O Correio percorreu seis centros comerciais e em todos encontrou gente que não tem total confiança no monitoramento

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