Cidades

Polícia examina ligações telefônicas do suspeito de matar professora

As informações, consideradas importantes para finalizar o inquérito. O documento deve ser encaminhado à Justiça na segunda-feira (8/4).

postado em 05/04/2013 19:26
O suspeito confessou ter estrangulado a professora
Investigadores da 1; Delegacia de Polícia receberam os dados encaminhados por operadoras, após a quebra do sigilo telefônico de Walisson dos Santos Lemos, 23 anos, suspeito de matar a professora Christiane Mattos, assassinada no Parque da Cidade. Na noite desta sexta-feira (5/4) e durante o fim-de-semana, os policiais examinam as informações, consideradas importantes para finalizar o inquérito. Uma versão prévia do documento deve ser encaminhada à Justiça na segunda-feira (8/4).

Como Walisson Santos, que confessou ter matado a pedagoga estrangulado, está detido, o prazo para encaminhamento desse inquérito preliminar se expiraria neste domingo (7/4). "Aguardamos o resultado de alguns exames periciais, para complementar as investigações", informa a delegada Mabel Alves de Faria, que conduz as investigações. Os laudos sobre exames no local devem ficar prontos na semana que vem, assim como os testes biológicos, que comparam os vestígios de pele encontrados na unha da professora com material genético do suspeito.

Na tarde desta sexta, amigos e parentes de Christiane refizeram o último trajeto da professora, em manifestação entre o Shopping Pátio Brasil - onde ela foi rendida - e o Parque da Cidade - onde foi estrangulada dentro do carro que dirigia.

O crime
Christiane Silva Mattos saiu para comprar ovos de Páscoa e, em seguida, buscaria os filhos, de 2 e 7 anos, na escola, mas desapareceu na tarde de quinta-feira (28/3). A servidora da Secretaria de Educação foi encontrada sem vida dentro do próprio carro, um Fiat Bravo, sentada no banco do motorista e presa ao cinto de segurança.

Não havia sinais de ferimentos com arma de fogo ou com objeto cortante. Fontes policiais informaram ter chegado ao suspeito por meio das impressões digitais deixadas no veículo. O homem teria confessado o crime na 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul).

Objetos da professora, como o smartphone e a carteira com cartões de crédito, talões de cheque e dinheiro não foram levados. Os ovos de Páscoa comprados à tarde também estavam no veículo, próximos às duas cadeirinhas dos dois filhos. O veículo havia sido trancado por fora e por isso, os agentes quebraram os vidros do carro para retirar a vítima. O corpo de Christiane foi enterrado em Taguatinga, neste sábado (30/3).

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