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Justiça autoriza quebra de sigilo bancário de professora morta no parque

Suspeito de matar a professora teria dito, em depoimento, que realizou saques com o cartão da vítima

, no Parque da Cidade.

O pedido foi feito pela 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul), após Walisson Santos Lemos, 23 anos ter dito em um dos depoimentos que adquiriu com Christiane a senha do cartão de débito do Banco de Brasília (BRB). Após matá-la, ele teria feito saques de R$ 800 e R$ 215.

As operações, segundo o relatório da polícia, ocorreram na data do crime e no dia seguinte, em uma agência bancária de Santa Maria e também em um autoatendimento de uma farmácia da cidade.

[SAIBAMAIS]Na decisão proferida na quarta-feira (10/04), o juíz Aragone Nunes Fernandes destacou a incerteza da autoridade policial quando à motivação do crime. " A quebra de sigilo dos dados bancários da vítima pode revelar se efetivamente houve, ou não, as subtrações patrimoniais mencionadas nos autos". Essa informação, na visão da magistrada, "pode ser fundamental para a tipificação da conduta por ele praticada. Dessa forma, a diligência pleiteada poderá ser decisiva para a investigação. Daí que, no meu entender, a providência se revela necessária".


O banco deve enviar à Justiça, em um prazo de cinco dias, o extrato bancário de Christiane. Os estabelecimentos onde foram realizados os saques também devem encaminhar as imagens das câmeras de seguranças do período compreendido entre os dias 27 a 29 de março. O requerimento foi feito pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

Confira a reportagem da TV Brasília

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