Cidades

Centro Neurocardiovascular do HBDF se torna referência nacional

Reinaugurado há seis meses, o espaço conseguiu reduzir as mortes de vítimas de acidente vascular cerebral e enfarto. Hoje, de cada 10 pessoas internadas, nove sobrevivem

postado em 18/04/2013 06:02
Equipamentos de última geração aposentaram antigos aparelhos: capacidade para atender 11 pacientes e equipe reforçada

Prestes a receber alta do Hospital de Base (HBDF), onde se internou por causa de um enfarto, o frentista José Elieldy Pereira Martins, 49 anos, entrou para uma estatística resultante de uma reviravolta no Centro Neurocardiovascular (CN). Reinaugurado há seis meses, o setor mudou o destino de pacientes com o perfil do morador de Taguatinga, que entravam na ala com pouca chances de sobreviver ou de sair de lá sem sequelas. O espaço tornou-se referência nacional no tratamento de acidente vascular cerebral (AVC) e enfarto depois da adoção de protocolos internacionais. Antes das novas instalações e da atual equipe médica, que se esforça em prestar atendimento mais humanizado, de cada 10 pacientes, dois sobreviviam. Hoje, essa realidade se inverteu: de cada 10 pessoas internadas no local, apenas uma não resiste.



De acordo com os parâmetros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ideal é que, para cada oito leitos, haja um enfermeiro. No HBDF, a determinação não é seguida à risca, vai além do estabelecido. Lá, há de três a quatro profissionais para atender as 11 vagas do centro. Nos plantões, de sete a oito técnicos de enfermagem fazem os procedimentos, além de um fisioterapeuta. Dois médicos de rotina acompanham o dia a dia de quem está internado. Desde a mudança, a equipe tratou 1,2 mil pessoas. ;O sistema de saúde do DF ainda não chegou aonde eu quero, mas já dá mostras do grande avanço que obtivemos desde que eu assumi aquele caos em janeiro de 2011. O Hospital de Base é o melhor exemplo da recuperação gradativa;, avalia o governador Agnelo Queiroz.

Reinaugurado há seis meses, o espaço conseguiu reduzir as mortes de vítimas de acidente vascular cerebral e enfarto. Hoje, de cada 10 pessoas internadas, nove sobrevivem

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