Cidades

Polícia prende nove suspeitos de fazer ligações clandestinas de energia

Os serviços ilegais resultavam na redução de até 50% do valor da da conta de energia elétrica

postado em 18/04/2013 13:06
Uma ação conjunta do Departamento de Roubos e Furtos (DRF) e da Companhia Energética de Brasília (CEB) prendeu, na noite desta quarta-feira (17/4), nove homens suspeitos de fazerem ligações clandestinas de energia no Distrito Federal e no Entorno, há mais de um ano.

Equipamentos apreendidos pela polícia que eram utilizados para realizar as ligações clandestinas Em coletiva na manhã desta quinta-feira (18/4), o chefe do DRF, Fernando César Costa, explicou que um dos suspeitos havia sido preso em novembro do ano passado, mas foi liberado pela polícia e preso novamente nesta quarta. Entre os detidos, há três empresários (donos de padaria, açougue e pizzaria em Ceilândia, e Samambaia) que pagaram pela energia clandestina, mas conseguiram ser liberados pela Justiça.



De acordo com Fernando, cinco suspeitos eram ex-funcionários de empresas terceirizadas que prestavam serviços para CEB e para Companhia Energética de Goiás (CELG). Eles ofereciam serviços para diminuir o valor da energia elétrica para empresários, que conseguiam redução entre 30% e 40% do custo. Em alguns casos o valor chegava a 50%.

A polícia apreendeu na casa dos suspeitos medidores, lacres das empresas energéticas e diversos equipamentos de instalação. Os suspeitos cobravam entre R$ 100 e R$ 1 mil mpelos serviços.

"Eles eram extremamente profissionais, as instalações eram muito bem feitas. Isso causava um prejuízo muito grande, tanto para as empresas quanto para os contribuintes."

Entre os nove detidos, quatro estão presos e vão responder por furto qualificado, podendo pegar de dois a oito anos de reclusão: Raimundo Nonato da Cunha, Henrique Moureira da Silva, Antonio Gregoria de Sousa Filho e Ailton de Sousa Faria. José Odercio dos Santos pagou a fiança no valor de R$ 5 mil e vai responder por furto qualificado em liberdade.


Com informações de Mara Puljiz

Confira a reportagem da TV Brasília

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