postado em 21/04/2013 06:52
As principais histórias do jornal e da cidade, que completam hoje 53 anos, estão agora dispostas no Facebook do Correio Braziliense. Especialistas do Centro de Documentação (Cedoc) fizeram uma pesquisa especial sobre os fatos de destaque para completar a linha do tempo da página oficial da publicação na rede social, que tem 67 milhões de adeptos no Brasil. Assim, é possível navegar pelas páginas e as imagens que marcaram o país, com a visão dos jornalistas do Correio para os mais importantes acontecimentos da capital e do mundo. ;Reunimos a equipe de pesquisa e trabalhamos a partir de grandes fatos;, explica a historiadora Lélia Charliane Andrade, integrante da equipe de pesquisadores do Cedoc do Correio.
O ambiente de trabalho, na sede do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), é decorado com algumas das primeiras páginas históricas do jornal, muitas delas acessíveis ao público na rede social do jornal. O forte traço local, sem perder de vista o impacto nacional do noticiário, marca a manchete inaugural do Correio: ;Brasil, capital Brasília;, de 21 de abril de 1960, quando o jornal começou a circular no DF. Uma das reportagens resgatou a história do nome criado por Hipólito José da Costa, em Londres, em 1808. Do primeiro ano de Brasília, chamam a atenção imagens históricas, como a construção da primeira superquadra e a festa de inauguração da cidade na Praça dos Três Poderes.
Em outra fotografia memorável do acervo do jornal, de 1960, Tom Jobim e Vinicius de Moraes caminham no Catetinho próximos à fonte que inspirou a composição da música Água de beber. Em 1968, fotógrafo do Correio registrou a imagem de Honestino Guimarães e outros estudantes presos pelos militares na Universidade de Brasília (UnB). Visitas internacionais, como a da rainha Elizabeth II (1968), do papa João Paulo II (1980) e do líder religioso budista tibetano Dalai Lama (1999) à cidade também compõem a nova timeline.
Acervo
A página do Facebook do Correio é atualizada diariamente com as principais notícias publicadas no site do jornal. Os profissionais da Editoria de Fotografia atualizam o perfil do jornal no Instagram, também ligado à rede social. A pesquisadora Lélia destaca que a chegada do material do acervo a essa plataforma viabiliza o diálogo com um público antenado e exigente, que também procura material exclusivo. ;Capas e fotografias memoráveis dispostas no Facebook ampliam o contato do leitor com esse material tão rico, em ambiente que atinge também o público mais jovem;, finaliza.