Começou, nesta segunda-feira (22/4), a audiência de instrução e julgamento do caso da vendedora Fernanda Alvez, , no dia 1;/3.
Estão sendo ouvidas sete testemunhas de acusação, sete de defesa e uma do juízo. Familiares da vítima e do acusado Victor Gabriel Medeiros estão presentes, segundo informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
De acordo com o TJDFT, uma compradora que estava na loja no momento do crime disse que ouviu xingamentos do agressor e pedidos de socorro de Fernanda. O vigilante do shopping afirmou, na oitiva, que ao tentar conter Victor, ele insistiu que não tinha feito nada.
Uma colega de trabalho de Fernanda afirmou que a vítima dizia ser ameaçada e que o suspeito ligava frequentemente para a loja. A amiga da vítima ouvida pelo TJDFT declarou que Victor teria dito a ela que quem estivesse perto de Fernanda estaria correndo risco.
O taxista que levou Victor até o shopping afirmou que suspeito carregava uma faca. O suspeito disse que comprou a faca porque queria se matar. Uma das testemunhas da defesa contou que Victor saiu com amigos na véspera do crime para comemorar aniversário.
O crime
A vendedora, de 25 anos, foi assassinada pelo ex-companheiro, segundo a acusação. Ele teria invadido a loja em que ela trabalhava e desferido um golpe de faca. Fernanda correu para a área do provador, mas foi atingida por outra facada na nuca. A vítima ainda conseguiu correr para fora do estabelecimento, gritando por socorro, mas caiu atrás do balcão de informação, próximo a uma cafeteria.
Os seguranças do shopping tentaram estancar o sangue da vítima e os socorristas tentaram reanimá-la, mas a jovem já tinha perido muito sangue a acabou morrendo no local.
[SAIBAMAIS]Os seguranças conseguiram imobilizar o suspeito, que foi levado para a 3; Delegacia de Polícia (Cruzeiro).
Comportamento agressivo
Segundo familiares da vítima, Victor apresentava comportamento agressivo. , Graça Araújo, uma das tias, disse que a família sabia que ela sofria ameaças, mas não acreditava que a situação fosse tão grave.
O primo Rodrigo Santana também lembrou na época que ela disse a pessoas próximas que, se deixasse de postar publicações durante três dias consecutivos no Facebook, eles poderiam se preocupar porque algo havia acontecido.