Flávia Maia
postado em 28/04/2013 08:00
Uma mistura de preços acessíveis, inovação, moda vintage e desenvolvimento sustentável. Os brechós conquistaram consumidores e empresários brasilienses, além dos fornecedores. Lojas do gênero não param de surgir nas entrequadras do Plano Piloto e nas regiões administrativas do Distrito Federal. O setor não tem contabilizado o número exato de estabelecimentos existentes, mas a estimativa é de que cerca de 200 estejam em funcionamento, sem contar os concorrentes virtuais.
A explosão desse tipo de negócio está relacionada em boa parte à mudança da imagem do segmento. Comuns em outros lugares, como Estados Unidos e países europeus, no Brasil existia um certo preconceito em relação ao gênero. Se antes os brechós estavam associados à venda de objetos velhos e com cheiro de naftalina, agora eles se repaginaram, apostaram em novos nichos e se transformaram em estabelecimentos bem equipados e profissionais. Alguns tornaram o brechó um ponto cultural, e aproveitam o espaço para divulgar artistas locais, customizar roupas antigas e valorizar o vintage.
Para abrir uma loja, o capital inicial é menor do que o exigido por outros segmentos, e a margem de lucro é boa ; pode chegar até a 15% por peça ;, o que torna o negócio atraente aos interessados. Como as mercadorias são vendidas, geralmente, por consignação, o empreendedor não precisa de muito dinheiro para formar estoque. Assim, ele pode focar os primeiros gastos na estrutura da loja e em funcionários.