Cidades

Programa permite que pessoas doem parte do óvulo e esperma a desconhecidos

A receptora, por sua vez, pode auxiliar com a medicação da doadora. No DF, apenas o Hospital Materno Infantil faz a reprodução assistida de graça

Adriana Bernardes
postado em 06/05/2013 06:24
André e Fernanda, pais de gêmeos:
Aos 23 anos, Lúcia Regina teve as duas trompas retiradas após uma infecção generalizada. Na mesa de cirurgia, o sonho de ser mãe morria um pouquinho. Com Fernanda*, estava tudo bem. Mas o marido dela, André, não produzia espermatozoide. Já Renata* e Carlos* enfrentaram dificuldade dupla: o esperma dele era lento, e ela tinha poucos óvulos e com baixa fertilidade. Ao contrário de Renata, Leidiane Cristina produzia muitos óvulos e decidiu doar metade deles para uma desconhecida conseguir engravidar.



Rosaly Rulli, coordenadora da Reprodução do Hmib:
São quatro casais que não se conhecem, mas que têm suas histórias entrelaçadas por um mesmo sonho ; o de ter filhos ; e dor: a impossibilidade de gerá-los a partir dos meios naturais. Sem saber, compartilham frustrações, angústias e medos. E, de maneiras diferentes, acabaram descobrindo que, somente por meio da ciência e da generosidade de quem se propõe a doar esperma e óvulos, poderiam viver as emoções de uma gravidez.

A receptora, por sua vez, pode auxiliar com a medicação da doadora. No DF, apenas o Hospital Materno Infantil faz a reprodução assistida de graça

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