postado em 06/05/2013 08:41
Um menino de apenas três anos sofreu um grave acidente após uma mesa de concreto se romper e cair sobre as pernas dele em um clube em Sobradinho, na tarde do último sábado (4/5). João Gabriel Carvalho Matta da Silva estava brincando, quando se apoiou na mesa e ela quebrou. O menino caiu por debaixo da mesa e fraturou o fêmur. O pai do garoto diz ainda que a mesa de concreto do clube "estava podre".Os primeiros socorros foram feitos pelo avô da vítima, que é sargento do Corpo de Bombeiros, e estava por perto. A mesa foi retirada de cima do garoto e ele foi encaminhado para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), onde foi constatada lesão no fêmur na coxa direita. Os médicos engessaram as duas pernas da vítima e liberaram a criança.
Não satisfeito com o atendimento do hospital público HRS, o pai do garoto, Cláudio José Matta da Silva Júnior, resolveu levá-lo para o Hospital Daher, no Lago Sul. Um especialista avaliou os resultados do raio-x e não aprovou o que foi feito no HRS. O gesso foi retirado das pernas do menino, que recebeu uma anestesia geral para que uma pequena cirurgia para o realinhamento do fêmur fosse realizada.João Gabriel ficará quatro semanas com as duas pernas engessadas para que ocorra o alinhamento dos membros inferiores. O menino permaneceu internado por um dia em observação, mas já recebeu alta no último domingo (6/5) e passa bem. "Foi só um susto, mas graças a Deus agora ele está bem, sem muitas dores", disse o pai da criança.
Os responsáveis pelo clube Bancrevea prestaram apoio à família e se colocaram a disposição para arcar com os custos. Sobre o atendimento do Hospital Regional de Sobradinho, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal afirmou que, referente às matérias em caráter de denúncia a respeito de pacientes da rede pública de Saúde do DF, a mesma não pode divulgar nenhuma informação sobre o prontuário médico do denunciante, bem como determinar, sem a apuração devida, erro médico apenas a partir do relatório em prontuário médico. Este deverá ser apurado por órgãos competentes, como também por meio da Corregedoria da SES/DF. A família deverá procurar o referido setor com toda a documentação pertinente ao caso.