A Polícia Civil do Distrito Federal registrou pelo menos três casos de sequestro relâmpago entre as 19h de quarta-feira (15/5) e as 13h de quinta-feira (16/5). O incidente mais recente aconteceu em frente ao Banco de Brasília (BRB) de Taguatinga Centro. Dois homens abordaram uma mulher e uma criança em um Fiat Uno prata. As vítimas foram deixadas em um matagal próximo à Vila São José, em Brazlândia. Uma equipe da Polícia Militar prendeu os sequestradores em Brazlândia. Na noite de quarta, duas mulheres abordaram um funcionário do Banco Central quando ele chegava de carro em casa, na 210 Norte. Elas deixaram o homem com mãos e pés atados em um matagal próximo a Planaltina, no Núcleo Rural Monjolo.
Agentes da 35; Delegacia de Polícia (Sobradinho 2) prenderam uma das suspeitas do sequestro e um homem acusado de receptar o veículo roubado, um Subaru prata. Rejane de Souza Barbosa, 23 anos, confessou o crime. Fabrício de Jesus, 21, disse que estava ;dando uma volta no carro;, mas que não sabia do sequestro. A segunda agressora é uma adolescente de 17 anos que seguia foragida até o fechamento desta edição. Em Planaltina, na noite de quarta-feira, um homem que fazia transporte pirata acabou surpreendido por sequestradores. Agressores prenderam a vítima no porta-malas, mas, durante o trajeto, o compartimento se abriu e a vítima saltou do carro em movimento, conseguindo fugir. O caso foi registrado na 16; DP, responsável pela região.
Na manhã de ontem, o homem sequestrado na Asa Norte foi à 35; DP para reconhecer Rejane. Ele contou à reportagem do Correio que parou o carro em frente ao bloco onde mora e viu quando a dupla se aproximou. A vítima não imaginou que sofreria um sequestro relâmpago, porque se tratava de duas mulheres. O funcionário do Banco Central passou cerca de 40 minutos sob a mira de um revólver. ;Consegui manter a tranquilidade. Elas ficaram mais nervosas que eu. Tinham medo que o carro fosse rastreado. Tive de convencê-las de que não. Fiquei com medo de que a situação se prolongasse muito. Pensava em como sobreviver àquilo, e também na minha família;, relatou.
Veja a reportagem da TV Brasília
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