Mais de 500 servidores da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), da Agência de Fiscalização (Agefis) e da Polícia Militar participaram da operação que derrubou as 395 edificações restantes no assentamento Mangabeira, em Planaltina. Após a remoção de 92 construções na última quarta-feira (15/5), moradores da ocupação se mobilizaram e , na manhã de quinta-feira (16/5), a fim de tentar evitar novas derrubadas. O grupo montou uma barricada para impedir a entrada dos funcionários do GDF. Pneus e outros objetos foram queimados, e o Corpo de Bombeiros precisou intervir. A manifestação começou pouco antes das 8h e se encerrou por volta das 10h, quando nove pessoas foram presas por desacato e encaminhadas à 16; Delegacia de Polícia (Planaltina). Nesta sexta-feira (17/5), funcionários do GDF voltam ao local apenas para terminar a limpeza do terreno.
A desocupação do local foi determinada, de acordo com a Seops, porque o Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo indicou que as características do assentamento não são habitacionais, e sim de especulação imobiliária. ;São terras públicas, pertencentes à Terracap, e nas quais nossos servidores constataram compra e venda de lotes. Chegavam a cobrar até R$ 5 mil por terreno;, explica o secretário da pasta, José Farias.
