Renato Alves
postado em 19/05/2013 08:00
O Distrito Federal nunca esteve tão em evidência na telona como agora. Com o rock candango como tema, Somos tão jovens e Faroeste Caboclo exploram ao máximo a beleza e os contrastes da capital. Dividindo opiniões em relação à fidelidade sobre a vida de Renato Russo e da sua canção-hino homônima, os dois longas-metragens têm ganhado elogios quase unânimes quanto às questões técnicas, principalmente à fotografia e à reconstituição de época.
Ambos se passam no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, quando o ainda jovem líder da Legião Urbana é retratado na primeira obra, que ultrapassou a marca de 1 milhão de espectadores, e escreveu a música inspiradora da segunda, que estreia em circuito comercial no próximo dia 30, e teve concorridíssima premi;re no DF na última terça-feira. O Correio mostra e descreve as cenas nas quais Brasília aparece em destaque e desenha um mapa desses cenários no DF para quem deseja conhecê-los.
Além dos monumentos conhecidos mundo afora, os filmes exibem traços e costumes brasilienses. Em Faroeste Caboclo, por exemplo, além de abusar do céu, o diretor René Sampaio, brasiliense, mostra os sons da capital, como os das cigarras em período de chuva pós-seca. Ele também retrata aspectos de uma cidade que já não existe, como as avenidas e os estacionamentos das superquadras praticamente desertos, à noite e de madrugada.
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