Cidades

Quatro homens e três mulheres formam o júri do assassinato em shopping

Com o início do julgamento, o advogado de defesa dispensou duas mulheres e a promotora liberou um homem

postado em 22/05/2013 11:25
O acusado de matar a ex-companheira Fernanda Grasielly Alves, de 25 anos, começou por volta das 10h desta quarta-feira (22/5), no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Ele é julgado por um júri popular, composto por quatro homens e três mulheres.

Fernanda Alves foi morta em março deste ano pelo ex-companheiro

Borges é acusado de em março deste ano, no Terraço Shopping. Na primeira parte do julgamento, o advogado de defesa, o defensor público Carlos Praxedes, dispensou duas mulheres do júri e a Promotora de Justiça liberou um homem.


A primeira testemunha a ser ouvida foi a mãe da vítima. Gislene Aparecida Borges relatou que o relacionamento da filha com o acusado era conturbado e que o casal brigava muito. Gislene disse, ainda, que Victor era muito violento e já tinha tentado enforcar Fernanda durante uma discussão.
Segundo Gislene, o casal já havia se serparado duas vezes, mas reataram em todas elas. A mãe de Fernanda acredita que a filha tentava manter o relacionamento pelo bem do filho do casal, atualmente com 4 anos. Em relação às agressões que a vítima sofria, a testemunha conta que não tinha conhecimento de todas, já que Fernanda não deixava transparecer.
Quando a acusação perguntou para Gislene se o filho de Fernanda sabia que a mãe tinha morrido, a testemunha se emocionou e disse que o garoto perguntava pela mãe várias vezes. "Vovó porque no escuro a mamãe não aprece e no sol também não?". Ao ouvir a Gislene falar de Fernanda e do filho, o acusado chorou.
[SAIBAMAIS]Antes de terminar de falar, Gislene disse que Victor foi covarde e que matou uma pessoa indefesa. "Minha filha não esperava que uma pessoa que dormiu com ela durante sete anos fosse capaz de fazer essa maldade".

Segundo o advogado de Victor, Carlos Praxedes, a defesa vai discutir com o acusado as motivações, as circustâncias e o modo da execução. Na avaliação de Praxedes, não houve premeditação na execução do crime. Qquando questionado sobre a compra da arma, o defensor público explicou que Victor agiu em um momento de emoção e que tinha feito uso de drogas e álcool na noite do crime.
Com informações de Mara Puljiz.

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