Ana Maria Campos, Helena Mader
postado em 23/05/2013 06:11
A quatro meses do prazo limite de filiações partidárias para as eleições de 2014, as legendas negociam novas adesões e ensaiam arriscadas migrações de políticos com mandato, enfrentando até mesmo o risco da perda do cargo. Além de fortalecer velhos quadros, os partidos buscam puxadores de voto. Quem escolhe uma legenda ou estuda a troca de sigla precisa fazer cálculos matemáticos além das negociações políticas. Estimar a quantidade de votos necessários para conquistar um mandato e avaliar o coeficiente eleitoral de diferentes coligações estão entre os exercícios de quem pretende começar o ano abrigado em um novo partido.O suplente de deputado federal Augusto Carvalho (PPS) é um dos que traçam cenários em busca da melhor decisão. Ele retornou à Câmara ontem com a volta de Geraldo Magela (PT) à Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Há um mês, o governador Agnelo Queiroz exonerou Magela numa estratégia para tirar do PPS, partido de oposição em âmbito nacional e local, uma importante representação no Congresso. Augusto Carvalho tem uma postura mais amena em relação ao governo Agnelo. Com a fusão do PPS com o PMN e a consequente criação do MD, a permanência de Augusto na agremiação virou uma incógnita. Ele tem convite de partidos da base do governo local para filiação, como o PMDB, o PTB e o PV. ;Ainda não tomei uma decisão sobre meu futuro;, diz.
