Os brasilienses que pretendem economizar R$ 1,09 por litro de gasolina para abastecer os carros devem esperar, em média, duas horas para abastecer ate 20 litros do tanque. Nesta quinta-feira (23/5) um . Normalmente o litro custa R$ 2,96.
A ação, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem do Distrito Federal (CDLJ-DF), é em comemoração ao Dia da Liberdade de Impostos. A iniciativa é forma de protesto contra a alta carga tributária imposta aos empresários brasileiros e o consequente impacto no bolso do consumidor. O intuito é mostrar para os contribuintes o peso dos impostos no preço final dos produtos, que chega, em média, a 40% do valor.
No posto, por volta das 10h30, o tamanho da fila estava estimado em 1,3 quilômetro e mais cedo chegou a três quilômetros. O presidente da CDLJ-DF, Thiago Jarjour, disse que quando passou pelo local às 6h a fila terminava na Quadra 209 Norte, a três quadras do posto.
A primeira pessoa da fila chegou ao posto aos 0h15 e teve que esperar a madrugada inteira para ser atendida. A redução do preço da gasolina só começou às 6h30.
Ao todo, serão vendidos 30 mil litros de gasolina sem o valor do imposto embutido. Os organizadores da ação esperam que os litros terminem até às 18h. Cerca de 1,2 mil pessoas devem conseguir abastecer o carro com preço reduzido. A economia de 20 litros de gasolina sem imposto é de R$ 21,80.
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) cada contribuinte trabalha cerca de cinco meses apenas para quitar as obrigações com o governo, entre PIS, Cofins, ICMS, IRPJ, CSLL e outros que refletem indiretamente sobre o valor dos produtos. Foram 145 dias dedicados ao governo.
Este é o quarto ano consecutivo do Dia da Liberdade de Impostos. Em 2012, os 20 mil litros disponíveis acabaram por volta de 14h e o posto vendeu mais 40 mil litros para as pessoas que estavam na fila. Os integrantes da CDLJ-DF também vão promover, nesta quinta-feira (23) uma ação para minimizar o impacto gerado pela emissão de gases do efeito estufa ao meio ambiente. Eles vão plantar mudas de espécies nativas do cerrado para neutralizar o carbono lançado no ar.
Com informações de Gizella Rodrigues