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Denúncia de venda de lotes do Minha Casa, Minha Vida é investigada

Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas do DF apuram as supostas irregularidades

postado em 27/05/2013 06:15

Casas em construção deveriam abrigar apenas pessoas de baixa renda

Uma área do governo federal no Riacho Fundo 2 é alvo da cobiça de cooperativas e associações habitacionais. Em um jogo de cartas marcadas, cujo objetivo é beneficiar quem paga indevidamente por um lote financiado com dinheiro público, golpistas cobram alto em nome do sonho da casa própria. No empreendimento 4; Etapa do bairro, onde 5.904 unidades habitacionais são construídas por meio de convênio entre a União e o GDF, há quem cobre de R$ 15 mil a R$ 20 mil como ;entrada; para garantir um imóvel que deveria ser popular. Esse dinheiro acaba rateado pelos estelionatários. A Controladoria-Geral da União já tem conhecimento do esquema e confirmou à reportagem que investiga a atuação dos criminosos.

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O esquema envolve pelo menos 50 pessoas ligadas a cooperativas do Riacho Fundo e de Samambaia. As construções são financiadas pela Caixa Econômica Federal por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida. Mas é o GDF que tem a obrigação de monitorar a atuação das associações habitacionais. O projeto deveria beneficiar pessoas de baixa renda, indicadas pelas associações. Como as entidades ligadas a movimentos sociais têm liberdade para indicar os próprios afiliados, qualquer pessoa pode ser encaixada por meio de documentos fraudulentos para furar a fila.

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