Ana Maria Campos
postado em 28/05/2013 06:05
PT e PMDB, os dois principais partidos da base do governo Agnelo Queiroz, protagonizaram no passado a disputa entre azuis e vermelhos que rachou o eleitorado do Distrito Federal. Em nome do pragmatismo político, as duas legendas dividiram o mesmo palanque em 2010, derrotaram os adversários em comum e administram juntas a capital do país. E 2014? A próxima campanha é uma incógnita. Muitos fatores impedem a renovação da aliança entre os dois grupos, o que levaria a uma polarização dentro da mesma administração. O vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), incentivado por analistas, marqueteiros, pesquisas de opinião, aliados e correligionários, já cogita encabeçar uma chapa contrária à reeleição de Agnelo.
Entre os petistas, uma nova aliança com o PMDB é dada como certa. Mas, entre os peemedebistas, a coisa é bem diferente. A falta de uma candidatura consistente entre os adversários de Agnelo reforça o sentimento entre os aliados de Filippelli de que ele jamais terá uma chance tão grande de concorrer em pé de igualdade com o PT. A perspectiva é de que o vice-governador consiga unir os discípulos de dois nomes que aparecem nas pesquisas como donos de uma base eleitoral forte, os ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda. Ambos mantêm fiéis seguidores, mas enfrentam dificuldades jurídicas para concorrer ao próximo pleito.