postado em 30/05/2013 06:30
Há pouco mais de seis meses no cargo de reitor, Ivan Camargo comemora as primeiras conquistas da Universidade de Brasília (UnB). A instituição de ensino superior subiu quatro posições na avaliação da QS Quacquarelli Symonds University Rankings da América Latina. Teve a segunda maior evolução entre as 30 melhores do ano passado: agora, é a oitava colocada no Brasil e a quinta entre as federais. Em entrevista ao Correio, Camargo atribuiu a ascensão ao trabalho de alunos e professores, mas garante que a UnB tem potencial para ser a número 1 do país.
Mais importante do que ocupar a 21; lugar no ranking da América Latina, Camargo destacou a mudança de rumo da UnB. Em 2012, conforme lembrou, a instituição de ensino superior da capital federal havia perdido posições. ;Nós estávamos caindo e agora estamos subindo. E insisto que temos potencial muito grande para continuar crescendo;, avaliou o reitor.
Reitor comenta o desempenho da universidade em ranking internacional. Assista!
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Ivan falou também da necessidade de buscar recursos para o desenvolvimento de pesquisas, um dos itens levados em conta na avaliação da qualidade da instituição. ;Temos trabalhado bastante com as fundações de apoio, trazendo dinheiro para a universidade. A nossa postura é muito clara de captação de recursos para pesquisa e inovação dentro da UnB;, disse. O reitor destacou ainda o sucesso da política de cotas e a importância do sistema para os estudantes.
Em um balanço do trabalho à frente da reitoria, Camargo indicou que a nova gestão conseguiu acabar com contratos irregulares da universidade e diminuir os gastos para evitar um novo deficit nas contas. ;Temos conseguido desenvolver aqueles três grandes eixos que a gente determinou: conformidade legal, austeridade orçamentária e união;, comentou. ;A Universidade de Brasília tem potencial para, não nos quatro anos que faltam, mas nos próximos 10, ser a melhor universidade do Brasil;, completou.
A que o senhor atribui a melhora da UnB no ranking de universidades da América Latina?
Basicamente, ao trabalho dos professores e dos estudantes. Nós estamos muito satisfeitos de ter dado esse resultado, mas ainda achamos que temos potencial para melhorar muito. E a gente consegue melhorar com trabalho em sala de aula, cobrando dos estudantes a participação e a presença, e também na gestão. Então, é a gestão e o trabalho acadêmico.