postado em 03/06/2013 06:09
A possibilidade de ter acesso ao conhecimento e à informação a um ou dois toques encanta jovens e adultos. Com tablets à mão, é possível organizar calendários, ver e-mails, entrar em redes sociais, consultar a internet, ler e até jogar. Mas justamente no ambiente em que os primeiros conceitos científicos são ensinados ; as escolas ;, educadores e estudantes travam os maiores debates sobre a incorporação dos equipamentos. A eficiência deles na rotina e a melhor maneira de incorporá-los ainda são motivo de pesquisa e estudo. A unanimidade está na ideia de que a tecnologia não pode mais ser deixada longe da sala de aula.
Há um ano, pelo menos três colégios particulares do Distrito Federal tomaram a dianteira e elaboraram formas diferentes de inserir o computador portátil no cotidiano escolar. Depois de um período de testes e avaliações, a conclusão da maioria das instituições e de especialistas é de que os equipamentos são recursos importantes, mas ainda não influenciam diretamente o desempenho final dos estudantes. Nesse caso, não seriam decisivos para a aprendizagem. As escolas públicas estão um passo atrás no uso das tecnologias. A rede sob responsabilidade do governo deu início aos projetos de modernização neste ano.
Professor de biologia do Marista, Lúcio Bravin apoia o uso do aparelho como um diferencial do livro didático. Para isso, no entanto, o docente precisa dispensar mais tempo para cada aula. ;Rotina, disposição física da sala e planejamento mudam muito. Você tem que refazer aulas que estavam prontas há tempos com outra modelagem. Além disso, tem de perceber quando o quadro é mais eficiente;, diz.