postado em 05/06/2013 15:41
O Tribunal de Justiça do DF condenou na terça-feira (4/6), um hospital particular no Lago Sul e um médico a pagarem R$ 30 mil de danos morais a uma paciente devido a erro médico na colocação de
prótese de titânio na coluna da vítima, em cirurgia realizada no hospital. Ela passou a sentir dor intensa, havendo necessidade de revisão da cirurgia para correção.
A paciente sofreu um acidente automobilístico em 2001 e foi levada para hospitais da rede pública. Segundo a ação, ela foi diagnosticada com paraplegia e fratura.
A autora da ação foi transferida para o hospital particular onde fez a cirurgia para a colocação de prótese de titânio na coluna. Ela relatou que o médico não lhe prestou assistência pós-operatória adequada, apesar de ter sido contratado pelos familiares.
Em 2004, a paciente foi submetida a uma nova cirurgia para a retirada da prótese colocada. Ela afirma que o médico somente obteve especialização em neurocirurgia em 2006, cinco anos após a realização da cirurgia.
O médico nega culpa e diz possuir a necessária formação profissional para administrar o tratamento. O hospital disse não haver relação entre a infecção e a primeira cirurgia, argumentando que ela também passou por outros hospitais.
Ao analisar o caso, a juíza disse não haver dúvidas sobre o culpado do erro. "O acervo probatório que instrui o feito permite concluir, portanto, que há nexo de causalidade direta entre a cirurgia realizada pelo primeiro réu e as dores descomunais experimentadas pela autora depois do procedimento cirúrgico."
prótese de titânio na coluna da vítima, em cirurgia realizada no hospital. Ela passou a sentir dor intensa, havendo necessidade de revisão da cirurgia para correção.
A paciente sofreu um acidente automobilístico em 2001 e foi levada para hospitais da rede pública. Segundo a ação, ela foi diagnosticada com paraplegia e fratura.
A autora da ação foi transferida para o hospital particular onde fez a cirurgia para a colocação de prótese de titânio na coluna. Ela relatou que o médico não lhe prestou assistência pós-operatória adequada, apesar de ter sido contratado pelos familiares.
Em 2004, a paciente foi submetida a uma nova cirurgia para a retirada da prótese colocada. Ela afirma que o médico somente obteve especialização em neurocirurgia em 2006, cinco anos após a realização da cirurgia.
O médico nega culpa e diz possuir a necessária formação profissional para administrar o tratamento. O hospital disse não haver relação entre a infecção e a primeira cirurgia, argumentando que ela também passou por outros hospitais.
Ao analisar o caso, a juíza disse não haver dúvidas sobre o culpado do erro. "O acervo probatório que instrui o feito permite concluir, portanto, que há nexo de causalidade direta entre a cirurgia realizada pelo primeiro réu e as dores descomunais experimentadas pela autora depois do procedimento cirúrgico."