Adriana Bernardes
postado em 09/06/2013 07:49
A diversão é uma das prioridades dos integrantes da comunidade homossexual, conforme comprovou pesquisa feita pelo Grupo LGBT de Brasília e pela Secretaria de Cultura do DF no segundo semestre de 2012 e divulgada em novembro do ano passado. À época do levantamento, foram ouvidas 600 pessoas, nas quais 59,7% se identificaram como gays. Isso representa, em números absolutos, 358 indivíduos. A porcentagem de lésbicas correspondeu a 29,2% (175). Aquelas que se assumiram bissexuais femininas são 5,5% (33). Os assumidos bissexuais masculinos também representam 5,5%. As travestis totalizam 0,8% ou cinco pessoas. Entre os transgêneros, a fatia corresponde a 0,5% (3). Uma pessoa se reconheceu transexual para o levantamento.
[SAIBAMAIS]Questionados sobre cinema, 23,3% dos participantes afirmaram que assistiram a filmes duas ou três vezes naquele trimestre. Além disso, 12,3% prestigiou algum lançamento cinematográfico por quatro ou cinco vezes no período avaliado. Quando perguntados da frequência com que foram a shows, os números demonstram boa assiduidade. Dos entrevistados, 23,7% informaram que haviam visto apresentações musicais duas ou três vezes, o que totaliza 142 pessoas.
Apesar de o estudo indicar um bom mercado consumidor de entretenimento, a bacharel em direito Gabriela Moreira, 28 anos, acredita que faltam opções de balada na capital. Além disso, ela avalia que a diversão custa caro na capital federal. ;Se você vai na Republika, uma das festas mais concorridas, gastará pelo menos R$ 400. Já para ir a um barzinho, durante a semana, a despesa não fica por menos de R$ 150;, reclama.