postado em 09/06/2013 08:25
O dia começa cedo em um dos mais tradicionais clubes da cidade. Velejadores, tenistas, alunos da academia chegam logo cedo para aproveitar o domingo. Aos poucos, famílias inteiras se reúnem e lotam as dependências do Iate Clube de Brasília, no Setor de Clubes Norte. No dia de maior movimento, são 4 mil pessoas atrás de lazer e descanso da rotina estressante. Seja nas quadras, nas piscinas ou em volta das mesas, os sócios desfrutam da vista para o Lago Paranoá, dos restaurantes e das 19 atividades oferecidas pela administração do espaço.
Passeio tradicional entre os brasilienses, há quem bata ponto todo domingo no clube. A professora aposentada Maria Lúcia Baroni Pereira, 63 anos, moradora da Asa Sul, vai sempre com a família. A tradutora Suely Bragança Melo, 65, moradora do Sudoeste, passa horas entre rodas de conversa com os amigos e cuidados com a sobrinha e os filhos dela. ;É muito agradável reunir a turma, jogar conversa fora;, diz.
Mais do que um lugar para se exercitar e curtir a vista privilegiada do espelho d;água, o Iate se transformou em um local para fazer e rever amigos. Um grupo de mulheres se conheceu entre algumas partidas de tênis. Elas perderam a conta de quanto tempo se conhecem. Até hoje, aos domingos, o esporte vira uma desculpa para o encontro. Depois das quadras, a reunião continua em volta da mesa de um dos bares do Iate. ;O clube é uma extensão na nossa casa, é o nosso quintal;, diz a advogada Anna Christina Motta, 55 anos, moradora da Asa Norte.