Cidades

Torcedores estrangeiros esquecem rivalidades para vibrar com times

O futebol une paixões. Em Brasília, onde há gente de todo o mundo, a máxima existe na prática

Renato Alves
postado em 15/06/2013 06:04
%u201CAs pessoas e o clima de Brasília são maravilhosos. Nunca vi uma capital de um país com um clima como o daqui%u201D, diz o espanhol Pedro Xavier de Miguel

A cidade que sedia a abertura da Copa das Confederações tem representantes de quase todos os países. Entre os 2,5 milhões de habitantes do Distrito Federal, 8.577 são estrangeiros, segundo o censo do IBGE de 2010. Nas próximas duas semanas, muitos deles se reunirão na casa de amigos, em bares, em restaurantes e em embaixadas para assistir aos jogos do torneio. Alguns irão ao novo Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha acompanhar a partida entre Brasil e Japão e até viajar para ver os demais confrontos do evento preparatório para a Copa do Mundo de 2014.

O Correio entrevistou alguns dos torcedores dos sete times estrangeiros participantes da Copa das Confederações para conhecer as suas histórias e saber a expectativa em relação à competição. A maioria revelou torcer para o Brasil, principalmente nos jogos contra seleções que não a sua. Os japoneses e os seus descendentes são os mais animados, pela possibilidade de ver conterrâneos enfrentando os brasileiros em um estádio tão perto de casa.

Já o Taiti, ilha no meio do Oceano Pacífico com 270 mil habitantes, terá a menor torcida no DF, onde nem sequer tem representação diplomática ou um cidadão matriculado na babel que é a Universidade de Brasília (UnB). O Ministério da Justiça não soube informar se há taitianos morando regularmente no Brasil.

O futebol une paixões. Em Brasília, onde há gente de todo o mundo, a máxima existe na prática

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