postado em 26/06/2013 09:43
Marcadas por cenas de quebra-quebra e pela ação de vândalos, as últimas manifestações ocorridas na capital do país fizeram a segurança pública do Distrito Federal elaborar medidas para evitar tumultos e depredações. Quatro mil homens da Polícia Militar acompanharão hoje o protesto que pretende tomar a Esplanada dos Ministérios ; 500 homens a mais do que no ato do último dia 20. Mochilas e bolsas de ativistas serão revistadas, e objetos que ofereçam riscos, como rojões, bombas e coquetéis molotov serão apreendidos pelos policiais. O comando da PM também afirma que a corporação vai manter a linha, mas não permitirá excessos por parte dos manifestantes. O trânsito sofrerá alterações. A partir das 12h, nenhum veículo circulará entre a Rodoviária do Plano Piloto e o Palácio do Planalto.
Segundo o coronel Zilfrank Antero, chefe da Comunicação Social da PM, a estimativa é de que a manifestação marcada para hoje reúna 50 mil pessoas. Aproximadamente 400 PMs farão uma barreira entre o Museu Nacional e a Rodoviária para organizar a chegada dos manifestantes. O objetivo é recolher qualquer tipo de objeto que ofereça perigo à segurança dos manifestantes e dos prédios públicos da cidade.
O oficial garantiu ainda que a polícia não vai admitir a atuação de vândalos, como na semana passada, quando um grupo quebrou vidraças e invadiu o Palácio Itamaraty. ;Bandidos infiltrados merecem tratamento específico. No protesto de quinta-feira passada, ficaram instigando a polícia. Agora, não vamos ser tão tolerantes;, afirmou Zilfrank (leia Três perguntas para). Além dos PMs destacados para a revista, militares estarão por toda a Esplanada.
Quanto ao tráfego na área central de Brasília, o coronel Anderson Moura, comandante do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), afirmou que será permitida apenas a saída de veículos estacionados pela manhã na Esplanada dos Ministérios. O bloqueio será feito nas vias N1, N2, S1 e S2 (leia infográfico). Os desvios serão feitos pelos eixos Norte e Sul e pela vias da L2. ;O objetivo é que nenhum motorista fique entre os manifestantes. Quem for de carro também precisa estacionar em outros locais, como a plataforma superior da Rodoviária, por exemplo;, explicou Moura.