postado em 26/06/2013 15:04
A rejeição da Proposta de Emenda à Constituição 37/2011, que limitava os poderes de investigação do Ministério Público, gerou polêmica entre apoiadores e contrários à proposta. Pelas redes sociais, promotores e delegados expuseram opiniões a respeito da PEC rejeitada nesta terça-feira (25/6), na Câmara dos Deputados. Uma das mensagens que circulou durante a madrugada foi a do promotor Dario Jardim Cruvinel, lotado em Brazlândia. Em uma publicação pouco depois da votação, o promotor mandou uma ;mensagem; para o Brasil:
A reportagem do Correio tentou entrar em contato com Dario, mas ele não foi localizado até a publicação deste texto. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Corregedoria do órgão abrirá procedimento administrativo para apurar a conduta do promotor neste episódio.
Segundo o presidente da Associação do MPDFT, Antonio Marcos Dezan, o posicionamento de Dario Cruvinel vai na contramão do que a associação fez durante o processo de análise da PEC. Dezan explicou que a associação trabalhou junto aos parlamentares e as autoridades constituídas para que a Câmara rejeitasse a proposta. ;A aprovação não prejudicaria necessariamente o Ministério Público, mas sim a sociedade como um todo. Reconhecemos o relevante serviço que as autoridades e parlamentares prestam e isso que foi escrito, lamentavelmente, pelo nosso colega promotor, não nos representa;, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Distrito Federal (Sinpol-DF), Benito Tiezzi, disse que a categoria recebeu a mensagem como tristeza e garantiu que o sindicato vai tomar as providências cabíveis. ;A rejeição da PEC em nada mudou. Cada um tem a sua função, de acordo com a Constituição. A mensagem publicada nos causou tristeza de ver como as pessoas encaram um debate de forma tão drástica. É preciso encarar idéias diferentes sem achincalhar;, ressaltou Tiezzi.
Confira na íntegra a nota oficial do Ministério Público do DF
A reportagem do Correio tentou entrar em contato com Dario, mas ele não foi localizado até a publicação deste texto. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Corregedoria do órgão abrirá procedimento administrativo para apurar a conduta do promotor neste episódio.
Segundo o presidente da Associação do MPDFT, Antonio Marcos Dezan, o posicionamento de Dario Cruvinel vai na contramão do que a associação fez durante o processo de análise da PEC. Dezan explicou que a associação trabalhou junto aos parlamentares e as autoridades constituídas para que a Câmara rejeitasse a proposta. ;A aprovação não prejudicaria necessariamente o Ministério Público, mas sim a sociedade como um todo. Reconhecemos o relevante serviço que as autoridades e parlamentares prestam e isso que foi escrito, lamentavelmente, pelo nosso colega promotor, não nos representa;, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Distrito Federal (Sinpol-DF), Benito Tiezzi, disse que a categoria recebeu a mensagem como tristeza e garantiu que o sindicato vai tomar as providências cabíveis. ;A rejeição da PEC em nada mudou. Cada um tem a sua função, de acordo com a Constituição. A mensagem publicada nos causou tristeza de ver como as pessoas encaram um debate de forma tão drástica. É preciso encarar idéias diferentes sem achincalhar;, ressaltou Tiezzi.
Confira na íntegra a nota oficial do Ministério Público do DF
A Corregedoria-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou inquérito administrativo disciplinar para apurar conduta em tese ofensiva aos deveres de urbanidade e de guardar decoro pessoal, em razão de mensagem postada por promotor de Justiça em sua página no Facebook, contendo termos ofensivos aos membros do Congresso Nacional e aos delegados de Polícia.
O MPDFT ressalta que não aprova, nem compactua, com a postura supostamente praticada pelo promotor.