Cidades

Tribunal adia júri de 5 policiais que teriam matado dono de quiosque

Para o Ministério Público, o motivo do crime foi fútil e o delito se deu por crueldade, "dado sofrimento excessivo e desnecessário a que foi submetida a vítima no curso das agressões"

postado em 27/06/2013 10:35

O Tribunal de Ceilândia adiou o julgamento dos cinco policiais acusados de matar o dono de um quiosque, por causa de som alto, em 2008. Os réus seriam levados a júri popular nesta quinta-feira (27/6) mas a sessão foi remarcada para 18/9.

O crime ocorreu por volta de 1h da madrugada de 24/2/2008, na EQNN 23/25, próximo a um quiosque. Serão julgados os policiais Pedro Amorim Guimarães, Edilson Pereira Reis, José Wilson dos Santos, Eduardo Teles Borges e Ricardo de Oliveira Gonçalves.

O caso
Dois dos PMs tinham recebido uma denúncia de pertubação da paz em Ceilândia Norte. Ao chegar ao local, mandaram o dono do quiosque, Gilmar Vareto Damazio, reduzir o volume do som. Um pouco mais tarde Gilmar voltou o som ao volume alto e, detsa vez, o grupo de cinco policiais determinou que ele fechasse as portas do estabelecimento.



Segundo a acusação, os denunciados arrastaram a vítima até a rua e o derrubaram no chão, e deram diversos chutes, alguns na cabeça. Os policiais teriam deixado o local sem dar assistência à vítima, que foi socorrida por testemunhas, mas Gilmar não resistiu aos ferimentos.

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